Adoro um bom filme, principalmente quando este nos leva a reflexões. Revendo um filme que conta a bonita história de uma grande amizade entre um cão e um menino, me deparei com uma realidade corriqueira, aquela que mostra o cão como o melhor amigo do homem.
Daí comecei a refletir sobre o comportamento dos cães, animais, na maioria das vezes dóceis, companheiros, sempre prontos a retribuir com alegria, até um gesto rude. Para o cachorro, todo o tempo é propício para correr e brincar, e para algumas raças, tempo de rasgar uma roupa ou destruir um sapato. Mas, apesar de tudo, sempre companheiros.
E foi assim que passei a refletir sobre o comportamento humano, sobre os animais racionais, e foi difícil compreender tanta falta de docilidade e de companheirismo. E aí veio a pergunta: Por que tanta hostilidade entre pessoas? Por que a inveja, o egoísmo, a competição, são hoje em dia características acentuadas na vida de cada um? O mundo está movido pela cultura do eu sou, eu posso, eu não gosto, eu não quero, eu não admito; quase nunca se ouve um muito obrigado ou, se precisar me procure, ou ainda, em que posso ajudar? Que mundo é esse que vivemos, onde pessoas disputam pequenas e insignificantes coisas como: espaços mais largos para si ou vagas de automóvel?
O ter sempre razão que leva a incompreensão, o não querer ouvir o outro mesmo sabendo que não sou o dono da verdade, são pontos ainda muito distantes de serem superados.
Tudo isso é motivo de reflexão. Se tivermos um olhar diferente sobre esses animais irracionais, vamos encontrar exemplo de submissão, humildade e amizade, talvez assim aprendamos com eles que nada é mais importante que um gesto, de gratidão e amor. Nada melhor que uma grande, boa e sincera amizade.
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