terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

            NOSSAS CRIANÇAS E AS DO MUNDO INTEIRO

   Disse-lhes Jesus: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham. (MT 19,14); Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. (Mt 18,3). Essas palavras de Jesus nos leva a refletir o quanto as crianças são, para Ele, o modelo da pureza de alma de uma pessoa.
   Quando abro os jornais, leio: “Criança abandonada em lata de lixo”; “Criança encontrada na rua dentro de um saco plástico”; “Recém-nascido abandonado em banheiro do shoping”; eu fico imaginando que mundo é esse, onde crianças inocentes e indefesas são abandonadas por suas mães, que não se preocupam sequer em  saber se elas vão sobreviver, se alguém vai achá-las e lhes dar o que comer, ou lhe agasalhar no frio. Essas crianças largadas, no lixo, na vala, no frio, com certeza não são diferentes daquelas das quais Jesus Cristo mencionou. O que se está tentando fazer? Matar a inocência, a pureza, a esperança? Que falta de humanidade é essa, que se leva a desprezar aqueles que são tão importantes para Deus tanto quanto nós o somos? Matar a esperança, sim, pois são nas crianças que está depositada a esperança de um mundo melhor, mais digno, mais humano. São nelas que devemos investir, ensinar-lhes a amar e lhes dar amor, tanto quanto pudermos, para que elas se sintam protegidas, amparadas e amadas.
   Deixar de amar ou cuidar de uma criança, é o mesmo que negar a Deus. Sejamos pois, parecidos com criancinhas o mais que pudermos, para merecermos de Deus a graça de entrarmos no Reino dos Céus.

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